Hoje, ao visionar uma notícia na televisão sobre um desfile de moda organizado pelas mulheres dos jogadores da Selecção, apercebi-me de um pormenor curioso. As profissões destas meninas são consistentemente modelos, ou então nada. Trata-se de actividades características do putedo, portanto. Não há nenhuma que tenha uma profissão nobre como médica, advogada ou professora. Tiremos daqui as nossas elações sobre o carácter dos jogadores de futebol, e dos homens em geral, que tendo o poder de escolha oferecido pelos seu status resultante de altos vencimentos e vida social movimentada, escolhem elementos dessa classe tão adorada e vácua, como é o putedo, por companhia, ao invés de pessoas interessantes e quiçá, mentalmente mais equilibradas, como é o caso de "indivíduas" fora deste universo.
(Inveja eu? Confesso alguma, pelas facilidades de uns de terem certas coisas de bandeja. Mas é de curto impacte na minha vivência, essa inveja)
6 comments:
foi de partir o coração...
Confesso que lá deixei correr uma lágrima, entre outros fluidos corporais sortidos.
(tamos a falar d quê?)
foi algo deveras atroz, espero não ter de voltar a passar pelo mesmo
(tamos a falar disso mesmo)
fui eu que escrevi como fajozes... :(nabo)
É uma realidade há muito verificada. A minha teoria é a seguinte: um jogador de futebol tem no seu interior um jogador da bola. E toda a gente sabe que eles têm um grande défice de massa cinzenta e é por isso que escolhem essas companhias. Para não se sentirem diminuídos intelectualmente, as poderem espezinhar, bater, essas coisas...
Relativamente ao défice de massa cinzenta, penso que tem mais a ver com as partes do corpo que precisam de usar, ficarem mais desenvolvidas, e as outras atrofiam para economia de recursos físicos.
Quanto à teoria do jogador de futebol ter dentro de ele um jogador da bola, penso que isso acontece de facto em alguns casos. Noutros, é a modelo que tem dentro dela um jogador da bola, ás vezes. Com moderada frequência, se tiver sorte.
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