Alan Moore - anarquista, mágico e escritor de banda desenhada, num excerto de um documentário autobiográfico (datado de 1987)
Mesmo não seguindo banda desenhada, podem conhecer algum do seu trabalho se já ouviram ou viram os filmes "From Hell", "V for Vendetta" ou "Watchmen" (filmes dos quais ele exigiu que o seu nome fosse retirado por não gostar de como essas adaptações foram feitas e como a "indústria" de filmes americana funciona), ou se já viram estas figuras na rua ou nas notícias:
Que foram adoptadas de uma obra deste senhor escrita em 1982
(onde a pessoa que usa a máscara, torturada por um governo que controla o povo através da obediência e propaganda, resolve ver-se livre desse governo por iniciativa própria, por meios executivos)
Cavalheiros e cavalheiras, recostem-se nos vossos assentos, acendam o bongo que tiverem mais à mão, e apreciem um pouco de reggae com um pouco de Pink Floyd.
A primeira vez que ouvi reggae na vida, lembro-me de perguntar à minha mãe "porque é que as pessoas ouvem outra música que não seja reggae"? (Era um jovem, eu)
A TMN pôs esta música no seu anúncio para vender 4Gs (quatro vezes a aceleração da gravidade da terra, é forte), e aqui partilho a versão completa com um videoclipe. Não é o videoclipe original, mas é mais relevante para os meus interesses, e para os teus, do que o original.
Três músicas de seguida sem parar que nos ensinam as bases dessa música criada por circuitos electrónicos possuídos pelo belzebu que é o "dubstep"! Aprender mantém-nos jovens
Cuidado que o vídeo pegou-me epilepsia. Agarrem-se a algo
Quando eu era jovem, apreciava a leitura de histórias na forma de banda desenhada. O que havia disponível com frequência mensal era o Tio Patinhas, cobóis, e super heróis (havia os livros de BD tipo Tintim e Incal mas liam-se num instante e depois não durava muito).
Ora eu lia super heróis. Banda desenhada de super heróis proporciona uma forma de acompanhar uma história, sem ter de ler muitas palavras como num livro, ao mesmo tempo ver desenhos fixes (a que chamam "arte"), e transportar o leitor para um mundo menos merdoso que o actual/dar fantasias de poder a quem tem pouco/é socialmente ostracizado. E era uma forma fácil de um jovem homem-rapaz obter imagens de gajas tesudas (e basicamente nuas) em poses indecentes (na altura não havia internetes, agora qualquer puto com 6 anos tem net no quarto e fraca supervisão parental).
Houve uma história em que resolveram matar o Super-homem, que era um super herói. Eu lia mais X-men, mas acabei por ler essa história, em que, numa reviravolta no tom de narrativa fantasista das BDs de super heróis americanos, o Super-Homem fica desempregado devido a uma crise económica, o tribunal fica-lhe com a casa devido ás dívidas, vai viver para a rua e acaba por atirar-se ao rio, afogando-se. Tou a brincar, vem um extraterrestre do espaço e enche-o de pancada, ao mais belo estilo Dragon Ball Z, matando-se mutuamente (muito romântico/homoerótico/poético/prático). Este vídeo descreve essa experiência engraçadamente. Gostei tanto que aqui o partilho
