Quando eu era jovem, apreciava a leitura de histórias na forma de banda desenhada. O que havia disponível com frequência mensal era o Tio Patinhas, cobóis, e super heróis (havia os livros de BD tipo Tintim e Incal mas liam-se num instante e depois não durava muito).
Ora eu lia super heróis. Banda desenhada de super heróis proporciona uma forma de acompanhar uma história, sem ter de ler muitas palavras como num livro, ao mesmo tempo ver desenhos fixes (a que chamam "arte"), e transportar o leitor para um mundo menos merdoso que o actual/dar fantasias de poder a quem tem pouco/é socialmente ostracizado. E era uma forma fácil de um jovem homem-rapaz obter imagens de gajas tesudas (e basicamente nuas) em poses indecentes (na altura não havia internetes, agora qualquer puto com 6 anos tem net no quarto e fraca supervisão parental).
Houve uma história em que resolveram matar o Super-homem, que era um super herói. Eu lia mais X-men, mas acabei por ler essa história, em que, numa reviravolta no tom de narrativa fantasista das BDs de super heróis americanos, o Super-Homem fica desempregado devido a uma crise económica, o tribunal fica-lhe com a casa devido ás dívidas, vai viver para a rua e acaba por atirar-se ao rio, afogando-se. Tou a brincar, vem um extraterrestre do espaço e enche-o de pancada, ao mais belo estilo Dragon Ball Z, matando-se mutuamente (muito romântico/homoerótico/poético/prático). Este vídeo descreve essa experiência engraçadamente. Gostei tanto que aqui o partilho
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