Friday, January 26, 2007

Târâtâ-târâTÂ, tâ


O perigo de se jogar videojogos é que se começa a misturar a ficção com a realidade.

Depois de ter estado a jogar Super Mario durante a manhã, dei por mim aos saltos em cima de bancos para chegar à plataformas superiores, à procura de moedas nas ruas para ganhar mais vidas, e aos pontapés a caixas que via à frente, à espera que saltassem de lá de dentro cogumelos verdes. Este vício regressou a mim, mesmo depois da terapia a que me submeti, e que deixou marcas (há uns anos, depois de longas horas a jogar um jogo em que encarnava um elemento de uma força anti-terrorista que caça os inimigos em locais urbanos, saía à rua às 4 da manhã e andava baixado entre os carros para me proteger de atiradores furtivos. Experimentem, é muito giro! IMPORTANTE: não deixem que ninguem vos veja/apanhe, ou habilitam-se a ir passar uma temporada às instalações do Sobral Cid).

Não deixem é que outros meios de comunicação mais perniciosos como a televisão ou a banda-desenhada vos conspurquem a mente, e vos tornem perigosos elementos sociais! Não se esqueçam que ninguém, e principalmente VOCÊS, têm a capacidade de distinguir ficção da realidade. Qualquer ideia malévola a que sejam submetidos, que entrará directamente para o vosso cérebro sem passar por filtros cognitivos, tem o potencial de vos tornar assassinos, sodomitas ou até mesmo fundamentalistas muçulmanos que atentam contra a liberdade, igualdade e fraternidade pela qual se pauta o funcionamento da nossa zoociedade!

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